Tarifaço Trump: impactos e oportunidades no setor fitness

Impactos do tarifaço de Trump no mercado fitness
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Vamos começar com uma pergunta direta:
O que um aumento nas tarifas entre Estados Unidos e China tem a ver com a sua academia em Sorocaba ou seu estúdio de Pilates em Porto Alegre?

A resposta: mais do que parece.
O chamado “tarifaço do Trump” — a nova onda de medidas protecionistas dos EUA que impõe sobretaxas à importação de produtos chineses — pode provocar uma reconfiguração no comércio global. E, nessa dança das cadeiras, o Brasil entra como potencial parceiro… ou espectador distraído.

Para entender melhor o impacto do tarifaço de Trump no Brasil e os possíveis efeitos sobre o setor fitness, conversamos com o economista João Gondim. E ele foi direto:

“O Brasil pode, sim, sair ganhando. Mas só se souber se posicionar estrategicamente. E isso vale para todos os setores — inclusive academias.”

Tarifaço e preços dos equipamentos

quipamentos de academia podem sofrer variações de preço com o tarifaço.

Boa parte das academias e estúdios no Brasil usam equipamentos fabricados na China — esteiras, bicicletas, estações de musculação, faixas, cordas, enfim… todo o alfabeto do treino.

Diante das novas barreiras comerciais impostas pelos EUA aos produtos chineses, a tendência é que a China volte seus olhos para novos mercados, como o Brasil, para escoar sua produção. E adivinha quem pode entrar nessa jogada? Sim, nós.

Nós temos grandes fabricantes nacionais que se destacam no cenário mundial, entre eles Konnen, Buckler, Total Health e Origym.

“A China vai procurar outros parceiros para manter o volume de exportação. O Brasil pode se tornar um destino ainda mais estratégico”, explica Gondim.

A fala do economista sinaliza um ponto crucial: este pode ser um momento estratégico para fechar bons negócios com fornecedores chineses — com preços mais acessíveis, condições mais flexíveis e oportunidades inéditas, sempre se atentando ao planejamento e orientação especializada.

O que muda na tecnologia fitness com o impacto do tarifaço de Trump no Brasil?

Os Estados Unidos ainda são referência quando falamos de tecnologia de ponta. Equipamentos inteligentes, wearables, sensores de performance, apps de monitoramento e, claro, muitos sistemas de gestão nasceram por lá ou usam tecnologia americana.

Com o estresse comercial, o dólar pode oscilar mais, o que impacta diretamente o custo de importações e até licenciamento de softwares.

“Soluções americanas podem ficar mais caras ou menos acessíveis, dependendo de como o câmbio vai reagir. O gestor que depende disso precisa diversificar suas fontes de tecnologia”, alerta Gondim.

Diante disso, fica a dica: buscar opções nacionais ou asiáticas, que ofereçam suporte e integração, pode ser uma jogada estratégica agora.

Quer um exemplo? O próprio Sistema Pacto oferece soluções de gestão 100% brasileiras, com foco no mercado fitness — sem sustos cambiais.

E a China como parceira de inovação?

Pois é… enquanto os EUA brigam, a China investe. E muito.

A gigante asiática já desenvolve plataformas de treino online, equipamentos com inteligência artificial embarcada e sistemas de monitoramento remoto que estão chamando atenção no mundo todo.

“Existe um movimento forte da China de não apenas vender equipamentos, mas também tecnologia embarcada. O Brasil poderia — e deveria — se aproximar dessa inovação”, diz Gondim.

E isso pode significar novas oportunidades para academias que querem se modernizar, avaliando bem a procedência, o suporte técnico e a adaptação ao mercado local.

E o bolso do cliente? Pode pesar?

A resposta curta é: pode.
Se a disputa se intensificar e o dólar disparar, pode haver impactos indiretos na inflação — e o consumidor, já pressionado, pode rever seus gastos.

“Em tempos de incerteza econômica, o setor de serviços, como academias, é um dos primeiros a sentir. Mas também é um dos que se recuperam mais rápido, se forem inteligentes na gestão”, diz Gondim.

Isso reforça a importância de uma gestão enxuta, relacionamento próximo com o aluno e boa entrega de valor. Quem tiver controle e estratégia, vai continuar crescendo.

O que o gestor de academia pode fazer agora?

Se você é gestor, personal ou dono de estúdio, aqui vão os passos recomendados pelo João:

  • 🔍 Revise seus fornecedores –Entenda quem depende de importação e negocie
  • 📈 Monitore o dólar e o mercado – Pequenas variações podem impactar seus custos.
  • 🔧 Considere fornecedores alternativos – Não dependa de um só país ou empresa.
  • 🧠 Invista em gestão de verdade – Automatize, organize e tenha dados para decidir com segurança.
  • 🎯 Adapte sua oferta com inteligência – Se o bolso do cliente apertar, ofereça planos, combos e estratégias de retenção.

Diante desse cenário, fica claro que a disputa comercial entre gigantes pode parecer um jogo distante, mas ficar atento ao impacto do tarifaço de Trump no Brasil pode ser o diferencial entre uma gestão reativa e uma gestão estratégica nas academias.

A boa notícia? Quem estiver informado, preparado com tecnologia de ponta e bem posicionado, pode transformar esse cenário em vantagem competitiva.

E como disse João Gondim:

“O mundo muda. Mas quem entende a mudança primeiro, sai na frente.”


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